quinta-feira, 29 de julho de 2010

Vem, vamos embora! Que esperar não é saber – XI FACE


Dia 23 de julho aconteceu uma passeata meio protesto, meio desfile, nas ruas lafaietenses. A concentração dos artistas foi na praça Pimentel Duarte. Todos foram convidados a participar com fantasias, instrumentos, carros, bicicletas, pernas-de-pau e muita vontade de fazer barulho!

Às 14h00 a passeata saiu pelas ruas rumo à praça Madre Tereza Michael Grillo, obedecendo ao seguinte trajeto: Ruas Homero Seaba, Melo Viana, Afonso Pena, praça Tiradentes, praça Barão de Queluz e praça Madre Tereza Michael Grillo.

Todos estávamos animados. Cantávamos especialmente as cantigas populares das brincadeiras de roda. Caracterizados, éramos palhaços inocentes e felizes ansiosos por mostrar ao mundo que existíamos e que queríamos a preservação da nossa arte, do nosso espaço. Paramos as ruas por que passamos e demos nosso recado.

O auge da passeata deu-se quando todos cantamos em uníssono o emocionante refrão da canção “Para não dizer que não falei das flores” de Geraldo Vandré, que também foi o tema da 11ª edição do FACE: VEM, VAMOS EMBORA! QUE ESPERAR NÃO SABER... quem sabe faz a hora, não espera acontecer. Pêlos arrepiados, olhos molhados, coração acelerado, o teatro estava lá, presente!

Sem dúvida um dos momentos chave deste festival.

Evoè Baco!

4 comentários:

  1. Concordo Maicon pra mim também foi um momento chave nesse festival, paramos o centro da cidade, as pessoas saiam das lojas pra ver o teatro passar, desde quando eu participo do FACE não acontece uma passeata tão alegre e divertida. Espero que assim aconteça nos proxímos anos.
    'Raia o sol, suspende a lua, olha o Teatro no meio da rua!'

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  2. E pelo andar da carruagem, Lidiane, vai acontecer sim. Nós artistas estávamos altamente engajados na causa do teatro. Sabíamos da situação atual do teatro em Lafaiete e das dificuldades que vocês enfrentara, pois nós mesmos enfrentamos coisas parecidas.
    Estamos juntos e vamos lutar juntos. Somos todos uma só família. Caminhando e cantando e seguindo a canção, somom todos iguais.
    Beijos de saudade.

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  3. Clênio, como seria bom um momento assim nas ruas valadarenses, no VI FENTA... Espere! Como assim: "como seria bom"?... VAI SER BOM.

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