O ser humano é um animal fortemente apegado à sorte e carente de crenças, tanto que realizar uma "fesinha" quase que diariamente é um círculo vicioso para muitos brasileiros. Antes, os moradores do Bairro Santa Rita embrenhavam-se em uma árdua procissão ao centro da cidade ou a bairros (não tão) próximos para apostar nos prognósticos ofertados pela loteria federal.

Durante a cerimônia de inauguração uma coisa me chamou muito a atenção, a faixa etária geral das pessoas que ansiavam pelo funcionamento do loteria, eram jovens! Os mais maduros compareceram em peso e ainda representam uma parcela alta na gama geral de apostadores assíduos, mas o jovens contemporâneos ainda alimentam as esperanças de enriquecer rapidamente com jogos de sorte.
Uma vez inaugurada a loteria, foi esplêndido o espetáculo: os apostdores se doavam inteiramente à experiência de "profetizar" as dezenas que seriam sorteadas no sorteio de logo mais. Datas especiais, possíveis sonhos e revelações... tudo era motivo para que mais e mais dezenas fossem marcadas.
A "indústria de sonhos" chamada loteria federal movimenta bilhões de reais por ano, mas boa parte de sua arrecadação tem como destino custear ações sociais como o FIES, o Comitê Olímpico e Para-Olímpicos e, a nossa amada cultura. No ano de 2009 mais de R$ 200 milhões foram repassados ao Fundo Nacional de Cultura.
Mais uma prova de que a sorte dos apostadores pode nem sempre trazer-lhes prêmios a contento, mas a cada tentativa repasses sociais são feitos (sem depender da sorte).
Parabéns aos moradores do Bairro Santa Rita que poderão apostar na sorte e financiar não só a cultura, mas também a educação, esporte entre outros...
Nenhum comentário:
Postar um comentário